Thursday 5 July 2012

Sunday 13 June 2010

Semeando idéias nas redes sociais



Não há dúvidas de que as redes sociais são espaços privilegiados para a divulgação de marca. No atual cenário de interatividade e colaboração no mundo virtual, os consumidores e usuários de conhecimento sentem-se cada vez mais à vontade para opinar e discutir sobre produtos e serviços. Por isso, nenhuma empresa que se considera moderna e integrada às novas mídias pode deixar de prestar atenção no que estão falando sobre ela no meio digital. Mais do que isso, é preciso participar das discussões online para melhorar a percepção da marca e conquistar a confiança do público. 

Seeding é o termo utilizado  para semear ou disseminar informações entre os consumidores nas redes sociais para que eles mesmos repassem essas “sementes” a sua rede de contatos. Uma analogia muito utilizada para explicar a técnica são as abelhas que levam o pólen, depois, espalhado pelos ventos, tornando-se sementes.

A estratégia, que surgiu a partir da necessidade das empresas conversarem com o consumidor, consiste em escrever comentários que gerem alguma mudança de visão ou comportamento na mente do leitor.

Friday 11 June 2010

“Where Local Memories Go In The Global Flow Of News”

O ciclo de conferências The Arts of Mediation decorreu nos dias 17,18 e 19 de Março na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica, em Lisboa. Este evento, que contou com a participação de oradores nacionais e internacionais, tinha por objectivo apresentar várias perspectivas da arte de mediação na sociedade em que vivemos.

A sessão “Where Local Memories Go In The Global Flow Of News”, de Barbie Zelizer tinha como objectivo analisar um estudo de caso.

Numa primeira fase, Zelizer tentou esclarecer o significado de três conceitos relacionados com o tema da conferência: memory, mediation e trauma. Depois disto, analisou estes três conceitos como um todo e percebeu-se que não existia nenhuma ligação entre eles.

Seguidamente, Barbie Zelizer mostrou algumas imagens para introduzir o tema do colapso do comunismo, onde estabeleceu a diferença entre o Este e o Oeste. Relacionado com o tema do colapso do comunismo deu o exemplo da Hungria e das revoluções existentes até se conseguir estabelecer a liberdade dos Media neste país.

Para finalizar a conferência, Barbie Zelizer deixou no ar uma frase que achei bastante interessante: “Through which parameters can, does and should memory travel as news?”

Joana Miranda (T2)

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27 de Maio de 2010 (Turma 2)

Na aula de 27 de Maio de 2010 foi-nos apresentado um trabalho acerca da consola Wii. Uma tecnologia que surgiu na sociedade em 2006, que teve um grande impacto e que veio fazer concorrência a outros produtos idênticos já existentes, XBOX 360 e Playstation3 (PS3), por exemplo.

Primeiramente, as alunas deram-nos a conhecer uma breve história deste produto, que foi lançado oficialmente para o mercado a 8 de Dezembro de 2006, sendo esta a sucessora da Nintendo GameCube. A Wii chegou ao mundo dos jogos com uma proposta completamente inovadora: colocar o jogador numa experiencia muito mais imersiva, através de controles sensíveis ao movimento, sendo a quinta e mais recente consola da Nintendo em que, numa fase inicial era chamada de Nintendo Revolution que, com o tempo de desenvolvimento o nome foi mudado para o actual Nintendo Wii.

A Wii para além de ter integrado o arsenal de recursos de reabilitação oferecidos pelos principais centros médicos americanos e europeus, também se tornou um incentivo ao desporto, na medida em que quinze minutos de jogo fazem com que a taxa de energia gasta pelas crianças suba 60% em relação ao estado de sedentarismo. Constituiu também uma forma de cura para a depressão na população idosa (19 participantes entre os 63 e 94 anos jogaram na Nintendo Wii em sessões de 35 minutos, três vezes por semana, notando-se que mais de um terço dos idosos apresentou uma diminuição de 50% dos sintomas depressivos).

No entanto, uma dualidade constituiu este impacto da Wii na sociedade. Se por um lado, os cientistas reconhecem o papel da Wii como incentivador a praticas desportivas e saudáveis, a verdade é que cerca de 10 pessoas, semanalmente, são hospitalizadas com lesões causadas pelos jogos da Wii, “There has been a 100 percent increase in patients complaining of Wii-itis.”

Podemos, então, concluir que a Wii é não só um objecto de remediação e convergência, como também um exemplo da sociedade em rede que vivemos.


Joana Miranda (T2)

Uma nova forma de encarar a Pirâmide...



Neste post vou abordar as teorias de dois autores que me interessam bastante: Gilles Lipovetsky (francês) e Zygmunt Bauman (polaco, referido em aula).
São dois sociólogos que tratam nas suas obras conceitos semelhantes. Conceitos que caracterizam o mundo e a sociedade actual: Modernidade Liquida de Bauman e Hipermodernidade de Lipovestky.

Gilles Lipovestky ao definir o conceito hipermodernidade aborda o passado: já vivemos a modernidade, a pós-modernidade, agora vivemos nesta Hipermodernidade. O sociólogo francês caracteriza o mundo actual pelos movimentos constantes e mudanças a alta velocidade. Uma sociedade tipicamente individualista e de exageros contínuos. Uma hipermodernidade que visa a obtenção de prazer e o hedonismo, mas que se caracteriza pela incerteza do futuro

Zygmunt Bauman na sua obra, - tal como Lipovetsky -, define a sociedade actual como um mundo de incertezas, um mundo em constante mudança e instabilidade. A modernidade líquida é marcada pela fluidez, rapidez, superficialidade, flexibilidade, individualismo e descartabilidade.

Nesta metaforização da sociedade, o líquido opõem-se ao sólido, característica típica dos tempos modernos e pós-modernos, típica do capitalismo autoritário.
No “antigo” mundo sólido reinava o autoritarismo, a firmeza e a disciplina.

Segundo o autor, as características da modernidade líquida urgem novas formas de desenvolver relações interpessoais, novos padrões de consumo e novas maneiras de encararmos o mercado de trabalho. A liquidez do mundo actual é consequência da globalização e da evolução das TIC, nomeadamente das Redes Sociais. Não obstante, a própria utilização das TIC é fundamental para sobrevivermos neste mundo.

No que diz que respeito às relações interpessoais - através da multiplicação de relações proporcionadas pelas Redes Sociais -, por um lado, dá-se um enfraquecimento das relações tradicionais, amorosas (compromissos) e familiares; por outro, reforça-se o fenómeno de contacto perpétuo.

As relações amorosas deixam de ser tão duradouras e tendem a ser mais descartáveis e flexíveis. As pessoas devem ter a capacidade de se adaptarem às constantes mudanças e incertezas típicas dos dias de hoje. Os indivíduos tendem por isso, a disponibilizar menos tempo para as relações amorosas. Actualmente o uso das redes sociais é umas formas de manter e fortalecer relações, multiplicando-as.

De acordo com a obra de Bauman, Vida de Consumo, os indivíduos consomem de modo a adaptarem-se ao mundo líquido. Os indivíduos deixam de ser apenas consumidores e tornam-se também num produto consumível (nomeadamente no mercado laboral), assim se determina a importância do individualismo neste mundo de cariz global e competitivo. O consumismo é igualmente uma forma de satisfação de desejos e de realização pessoal dos consumidores.

Na minha opinião, no que diz respeito à necessidade (extrema) dos indivíduos desta Modernidade Liquida e Hipermordeninade obterem prazer e satisfazerem os seus desejos, assistimos nos dias de hoje a uma possível inversão da pirâmide de Maslow. Tendo como base a percepção de que as necessidades fisiológicas (mais básicas) já estão satisfeitas, procuramos constantemente a realização pessoal, deste modo, o indivíduo (self) visa a satisfação como objectivo primordial.

Nem tudo são flores

A crise no Jornalismo e seu vilão "geek"

Falou-se muito por aqui de como as novas tecnologias podem influenciar a comunicação interpessoal, as relaçãoes humanas, o espaço e as práticas urbanas. Mas chamo a atenção, aqui, para uma perspectiva que deveria ter sido discutida ao longo do semestre – será que essas novas tecnologias e suportes, e a maneira como lidamos com elas não representam um dos motivos para a tal crise do jornalismo de que tanto falamos e buscamos explicação?

É evidente que um dos factores dessa crise pode estar relacionado a lógica do mercado, e tenha assim um cariz económico. Mas se somado ao impacto das novas tecnologias, nomeadamente a Internet e os novos suportes digitais, é possível chegar facilmente na origem da transformação do conjunto de práticas jornalísticas e consequentemente nos seus efeitos perante a sociedade.

Neste sentido, uma das chaves da actual crise estaria ligada ao crescente número de fontes de informação provenientes de uma maior participação cívica com o advento da Internet, e nomeadamente da Web 2.0. Este cenário amecaçaria assim as tradicionais funções de gatekeepers e opinion-makers, gerando um decréscimo no nível de credibilidade do público em relação ao crescente número de informação disponível. Isto porque a instantaneidade da informação e a facilidade com que um cidadão comum a produz acaba por causar questionamentos nos públicos acerca da actividade desempenhada pelo jornalista nos moldes da sociedade actual.

Cabe a nós encarar as inovações tecnológicas, aliadas as estratégias de rentabilização dos jornais, apenas, como uma forma para manutenção de um jornalismo dinâmico e em constante evolução. E torcer para que a tão temida crise seja apenas mais um processo de transformação que pode ser visto como uma nova oportunidade.

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Resumo 2 de Junho T2

Na última aula do semestre foram apresentados 3 trabalhos de temas bastante distintos entre si. Cinema, Blogs e Música. Tudo bem que a união desses 3 temas culminaria num resultado bastante agradável aos nossos tempos ociosos dispendidos na internet. Mas por hora isso não vem ao caso.

O trabalho sobre cinema, intitulado “Cinema on the line?”, procurou explicar como a sétima arte tem lidado com o impacto das novas tecnologias. Para isso fez uma abordagem da história e evolução do cinema, bem como sua actual relação com as redes sociais.

Na sua digressão sobre o tema chamo a atenção para um ponto em específico desse contacto Cinema vs. Novas tecnologias – a convergência do broadcasting para o narrowcasting. Ou seja, a valorização de uma difusão selectiva em detrimento de uma difusão de massas.

Por fim vale mencionar algumas redes sociais de conceitos muito interessantes sobre cinema apresentada ainda pelo grupo.

Mubi

Jaman

Touscoprod

Sobre os Blogs, tivemos a oportunidade de ver um trabalho muito feliz na escolha de sua temática. Com o título “Weblogs – um recurso no novo paradigma educacional . A utilização dos weblogs por parte dos jovens universitários”, o grupo deu uma amostra muito bem conseguida de como os as novas tecnologias, nomeadamente os Blogs, podem alterar paradigmas educacionais de longa data.

Inicialmente com uma abordagem histórica, o grupo apresentou o batismo dos Weblogs em 1997 por Jorn Barger; a sua emergência em 2000 graças a softwares como Pitas e Blogger; e sua mudança de nome para Blog, realizada por Peter Merholz.

Abordando as principais potencialidades relacionados ao uso dos Blogs no contexto educacional, o grupo apontou caracterírticas como: fácil criação, organização e gratuidade; extensão da sala de aula; bom exemplo de micromedia; e complementariedade entre sociedade e tecnologia.

Como parte final do trabalho, o grupo procurou refutar as hipóteses defendidas com a apresentação de um inquérito centrado no universo dos jovens e a ultilização que estes fazem dos Blogs.

O último trabalho do dia tratou de um tema do quotidiano da maioria dos jovens da sociedade actual – A Música Digital. Intulado “Música 2.0 – Relatório da Obercom e Digital Music Report” o trabalho inseriu-se basicamente sobre os dados desses dois relatórios a cerca da utilização que os jovens, hoje, fazem da Internet para contactar com a Música, nomeadamente a figura dos downloads.

Concluímos assim, portanto, que...

A vida deveria ter trilha sonora,
O Blog é o mais novo melhor amigo do homem,
E o Cinema...Ahh...O Cinema....


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