Monday 31 May 2010

Aula de dia 27 de Maio - Turma 1

Mais uma aula de apresentação de trabalhos finais. Os temas apresentados centraram-se na adaptação de dois média tradicionais às novas tecnologias. O primeiro grupo abordou a rádio e a sua existência na plataforma digital e, o segundo a articulação da televisão com as novas tecnologias, nomeadamente a maior interactividade entre o espectador e a televisão, exemplificando-a com a MEO.
No trabalho da rádio, “A rádio e a sua presença online”, após uma rápida apresentação do novo projecto do locutor Pedro Tojal (FIfm), saltámos para o objecto de estudo: a implementação da rádio na Internet. Referindo o conceito de remediação, (já estudado em aulas anteriores), olhámos para a rádio como o média que mais facilmente se tem adaptado às novas tecnologias.
A entrada da rádio no universo da Internet veio possibilitar a maior interacção do público: se antes já era possível interagir através de telefonemas e cartas, agora, com a rádio online tornou-se possível uma interacção de formas muito mais variadas e com a vantagem de poder ser imediata.
Para uma melhor percepção de que forma o formato analógico se tem adaptado ao digital, foram apresentados exemplos de rádio online assim como possibilidades de interacção do ouvinte, através de redes sociais, do site ou do blog da rádio. A presença online da rádio tem se demonstrado complementar do suporte tradicional: tornou-se numa relevante ferramenta para as estações de rádio (que com um muito maior feed-back, podem melhor adaptar-se ao seu público), como também numa mais-valia para quem procura ouvir rádio enquanto está na Internet.
Passámos para a Televisão Interactiva. Em traços largos, o grupo apresentou a história da televisão: desde 1926, - o primeiro televisor -, passando pela primeira grande emissão televisiva, e fazendo uma rápida abordagem da interactividade até aos nossos dias. Muitos não deveriam saber, - eu não sabia -, que a primeira vez em que a televisão levou o espectador a interagir foi em 1953 com o programa infantil Winky Dink.
Após esta viagem pela história, o grupo debruçou-se sobre o caso da MEO. Foram enunciadas as funcionalidades desta e, de seguida, foi feita a ligação com os conceitos dados em aula. Mais uma vez, estamos perante o conceito de convergência (possibilidade de aceder à Internet a partir do televisor), interactividade (gravação de programas, criação de uma grelha televisiva, etc.).
Através de autores como Cardoso, Castells, o grupo referiu a evolução da relação entre o espectador e a televisão, a nova abordagem comunicacional e ambiental, assim como a transformação de broadcasting em narrowcasting. Perante as possibilidades trazidas pela TVD, aproximamo-nos de um modelo comunicacional one-to-one, no qual o utilizador tem um papel bem mais relevante na escolha dos seus conteúdos.
Por último foram abordadas as regras de usabilidade de Jakob Nielsen para melhor percebermos como a TVI se tem adaptado ao formato em rede e tem feito a sua comunicação. Em suma, o panorama da televisão digital interactiva impele a Do it yourself.

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