Saturday 29 May 2010

Resumo da aula 26/05/2010

A MÚSICA NA ERA DIGITAL



O grupo que apresentou o tema: A música na era digital, começou por introduzir aquilo que Manuel Castells indentifica como sendo a internet. Assim sendo, a internet é o epicentro de muitas áreas, é o elemento de exclusão social( reforça o foço entre ricos e pobres) e é um espaço de partilha. Porém, o autor considera que é difícil chegar a uma conclusão definitiva sobre os efeitos que a rede pode ter sobre o grau de sociabilidade. Castells, considera que estamos numa transição para o individualismo em rede. As redes sociais são um conjunto de relações que estabelecemos uns com os outros e " as redes são formas muito antigas de actividade humana", temos como exemplo mais claro o Facebook. Não obstante, o MySpace é a maior rede social dos EUA, sendo a segunda maior do mundo com 110 milhões de usuarios. Esta rede é similar ao seu maior rival - Facebook. As grandes diferenças entre estas duas grandes redes são: os perfis musicais, bandas e artistas em geral que colocam os seus trabalhos no site; espaço para divulgação de novos artistas e consolidação de artistas já conceituados.

O grupo referenciou a Last.fm e a Blip.fm. Na primeira é plausivel referir-se que está difundida nos EUA, é uma comunidade virtual, tem uma rádio online e plugin - audioscrobble ( é um software que busca informação nos players utilizados pelos usuários). No que toca à Blip.fm é um microblogging, é uma forma de tornar os seus tweets mais acessíveis aos ouvido ( é portanto, uma espécie de Twitter para a música), cada "blip" pode conter 150 caracters e propõe que cada um de nós seja um DJ.

Uma pergunta que se coloca é: Qual o papel da internet como meio de difusão e partilha de conteúdo? A resposta a esta pergunta deriva de exemplos como blogs e sítios de comunidade na internet e o MySpace que fornece uma categoria especial de uma musica que permite aos artistas criar páginas de perfil.

Se falamos de música, os Downloads ilegais são chamados. De facto, a indústria discográfica tem progredido na sua luta contra a pirataria online, em 2008 o número de ficheiros vendidos aumentou, assim a estratégia de combate à pirataria de música online passa agora pelo corte da ligação da Internet. Este problema, já há muito existente, advém da música e dos direitos de autor. Existe normalmente mais do que um titular de direitos sobre determinada música. A obtenção de música de fora ilícita e a usurpação dos direitos de autor não é legal, tal como não é legal adaptar ou traduzir uma obra ou gravação protegida nem colocá-la na Internet.

Concluido, observa-se que o impacto no comércio da música é bastante difícil de o parar. Existe uma proliferação de bandas menos conhecidas, a internet é um meio de propaganda gartuito livre de promotoras e acredita-se que pode vir a acontecer um decréscimo de lucros para as editoras. Porém, quanto ao autor, pode vir a ser uma grande vantagem, uma vez que é um meio de divulgação usado por artistas, campanhas publicitárias e tem uma grande divulgação de produtos. Apesar da OberCom, após um inquérito, concluir que 61% das pessoas não compram CDs, o que é certo é que as pessoas ouvem, de facto, música!

Catarina Girão - 130307142- T.2

3 comments:

  1. A pirataria em Portugal

    Nos últimos dois anos, a pirataria na área da música tem sido um dos temas de maior discussão em Portugal, tendo levado a algumas medidas de prevenção dos downloads ilegais.


    Conforme o Jornal de Negócios, a 19 de Junho de 2008 foi condenada a primeira pessoa por ter feito downloads ilegais de música na internet e partilhá-los através da rede “peer-to-pear”. A sentença foi de 60 ou 90 dias de prisão, uma multa e, ainda, um pedido de indemnização.

    Um ano mais tarde, a Associação Fonográfica Portuguesa criou um movimento contra a pirataria na internet com o objectivo máximo de cortar a rede a quem faz downloads ilegais, afirmando ser algo possível, praticável e muito desejável em Portugal. A associação conta com o apoio da MAPiNET (Movimento Cívico Anti-Pirataria na Internet) e da sua representante AGECOP (Associação para Gestão de Cópia Privada), bem como a Associação do Comércio Audiovisual de Portugal, a Sociedade Portuguesa de Autores e a Associação Portuguesa de Imprensa.

    Em Novembro de 2009, a União Europeia esteve em negociações de forma a permitir às autoridades de cada país cortar o acesso à internet sem ordem judicial prévia já este ano. Segundo o Correio da Manhã, esta medida deveria ser introduzida nas legislações nacionais dentro de um ano. Contudo, Viviane Reding (Comissária Europeia das Telecomunicações) afirmou que “as restrições de acesso à Internet só podem impor-se se forem adequadas e necessárias a uma sociedade democrática”.
    Neste sentido, o deputado socialista Arons de Feio defendeu que “Portugal terá de criar legislação de raiz”, enquanto o deputado do CDS-PP Diogo feio destacou a necessidade de fazer a distinção entre "quem faz muitos downloads ou quem o faz esporadicamente". Assim, em Março de 2010, a Ministra da Cultura afirmou que Portugal iria apresentar em Maio à EU um projecto contra a pirataria e em defesa dos direitos de autor.

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  2. A apresentação do trabalho sobre "A Música na Era Digital" focou a maneira como as novas tecnologias têm vindo a afectar a indústria da música e, particularmente, o sector discográfico.

    Efectivamente, os avanços tecnológicos têm permitido uma maior, mais fácil e rápida divulgação das tendências musicais, bem como de novas bandas que vão surgindo, auferindo-lhes múltiplas plataformas onde podem interagir com potenciais fãs.

    Do meu ponto de vista, o facto de actualmente as tecnologias habilitarem quem esteja interessado a fazer downloads ilegais de música através da internet não significa o fim das empresas discográficas, nem da indústria musical.

    Provavelmente, hoje em dia os músicos só conseguem viver da sua arte devido aos concertos, mas no fundo os artistas ficam a ganhar por se adaptarem à nova era digital; como foi o caso dos RadioHead, que lançaram o seu sétimo álbum, "In Rainbows", em 2007, através do seu site (www.radiohead.com); ou dos 30 Seconds to Mars que integraram as vozes dos seus fãs no seu mais recente álbum, "This is War" (2009), conseguindo-o devido a redes como o MySpace (http://www.myspace.com/thirtysecondstomars) ou o Twitter (http://twitter.com/30Secondstomars).

    Finalmente, penso que as novas tecnologias, as redes digitais e as redes sociais mudaram o modo como vivemos a música, que se tornou uma experiência muito mais próxima da “fonte artística”.

    P.S: só por curiosidade...
    http://www.pbs.org/mediashift/2009/03/five-tips-for-musicians-to-engage-their-fans-digitally068.html

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  3. A proliferação da utilização da internet como meio de comunicação e de transmissão de informação cresce de dia para dia, com o desenvolvimento da web 2.0 aumentou ainda mais o leque de possibilidades para os internautas.
    O tema abordado, da musica, é um dos principais temas quando nos referimos á pirataria na internet. A transmissão de ficheiros está a aumentar de dia para dia, violação de direitos de autor a cada minuto pelo mundo inteiro, quando e como irá isto parar? De facto estamos perante um fenómeno pesadíssimo em relação ao factor indústria e direitos. Existe quem defenda que quem perde dinheiro são as editoras e não os músicos, se sou fã ajudo a banda em ir aos concertos e não comprando o cd.
    É necessário ter em conta que é bastante dificil terminar com este fenómeno e deve de ser bem estudado os prós e os contras da obtenção de musica de forma gratuita na internet. Será assim tão mau e errado como se afirma?

    Luís Miguel Fevereiro 130308114

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