O grupo que apresentou o tema: A música na era digital, começou por introduzir aquilo que Manuel Castells indentifica como sendo a internet. Assim sendo, a internet é o epicentro de muitas áreas, é o elemento de exclusão social( reforça o foço entre ricos e pobres) e é um espaço de partilha. Porém, o autor considera que é difícil chegar a uma conclusão definitiva sobre os efeitos que a rede pode ter sobre o grau de sociabilidade. Castells, considera que estamos numa transição para o individualismo em rede. As redes sociais são um conjunto de relações que estabelecemos uns com os outros e " as redes são formas muito antigas de actividade humana", temos como exemplo mais claro o Facebook. Não obstante, o MySpace é a maior rede social dos EUA, sendo a segunda maior do mundo com 110 milhões de usuarios. Esta rede é similar ao seu maior rival - Facebook. As grandes diferenças entre estas duas grandes redes são: os perfis musicais, bandas e artistas em geral que colocam os seus trabalhos no site; espaço para divulgação de novos artistas e consolidação de artistas já conceituados.
O grupo referenciou a Last.fm e a Blip.fm. Na primeira é plausivel referir-se que está difundida nos EUA, é uma comunidade virtual, tem uma rádio online e plugin - audioscrobble ( é um software que busca informação nos players utilizados pelos usuários). No que toca à Blip.fm é um microblogging, é uma forma de tornar os seus tweets mais acessíveis aos ouvido ( é portanto, uma espécie de Twitter para a música), cada "blip" pode conter 150 caracters e propõe que cada um de nós seja um DJ.
Uma pergunta que se coloca é: Qual o papel da internet como meio de difusão e partilha de conteúdo? A resposta a esta pergunta deriva de exemplos como blogs e sítios de comunidade na internet e o MySpace que fornece uma categoria especial de uma musica que permite aos artistas
criar páginas de perfil.
criar páginas de perfil.Se falamos de música, os Downloads ilegais são chamados. De facto, a indústria discográfica tem progredido na sua luta contra a pirataria online, em 2008 o número de ficheiros vendidos aumentou, assim a estratégia de combate à pirataria de música online passa agora pelo corte da ligação da Internet. Este problema, já há muito existente, advém da música e dos direitos de autor. Existe normalmente mais do que um titular de direitos sobre determinada música. A obtenção de música de fora ilícita e a usurpação dos direitos de autor não é legal, tal como não é legal adaptar ou traduzir uma obra ou gravação protegida nem colocá-la na Internet.
Concluido, observa-se que o impacto no comércio da música é bastante difícil de o parar. Existe uma proliferação de bandas menos conhecidas, a internet é um meio de propaganda gartuito livre de promotoras e acredita-se que pode vir a acontecer um decréscimo de lucros para as editoras. Porém, quanto ao autor, pode vir a ser uma grande vantagem, uma vez que é um meio de divulgação usado por artistas, campanhas publicitárias e tem uma grande divulgação de produtos. Apesar da OberCom, após um inquérito, concluir que 61% das pessoas não compram CDs, o que é certo é que as pessoas ouvem, de facto, música!
Catarina Girão - 130307142- T.2
A pirataria em Portugal
ReplyDeleteNos últimos dois anos, a pirataria na área da música tem sido um dos temas de maior discussão em Portugal, tendo levado a algumas medidas de prevenção dos downloads ilegais.
Conforme o Jornal de Negócios, a 19 de Junho de 2008 foi condenada a primeira pessoa por ter feito downloads ilegais de música na internet e partilhá-los através da rede “peer-to-pear”. A sentença foi de 60 ou 90 dias de prisão, uma multa e, ainda, um pedido de indemnização.
Um ano mais tarde, a Associação Fonográfica Portuguesa criou um movimento contra a pirataria na internet com o objectivo máximo de cortar a rede a quem faz downloads ilegais, afirmando ser algo possível, praticável e muito desejável em Portugal. A associação conta com o apoio da MAPiNET (Movimento Cívico Anti-Pirataria na Internet) e da sua representante AGECOP (Associação para Gestão de Cópia Privada), bem como a Associação do Comércio Audiovisual de Portugal, a Sociedade Portuguesa de Autores e a Associação Portuguesa de Imprensa.
Em Novembro de 2009, a União Europeia esteve em negociações de forma a permitir às autoridades de cada país cortar o acesso à internet sem ordem judicial prévia já este ano. Segundo o Correio da Manhã, esta medida deveria ser introduzida nas legislações nacionais dentro de um ano. Contudo, Viviane Reding (Comissária Europeia das Telecomunicações) afirmou que “as restrições de acesso à Internet só podem impor-se se forem adequadas e necessárias a uma sociedade democrática”.
Neste sentido, o deputado socialista Arons de Feio defendeu que “Portugal terá de criar legislação de raiz”, enquanto o deputado do CDS-PP Diogo feio destacou a necessidade de fazer a distinção entre "quem faz muitos downloads ou quem o faz esporadicamente". Assim, em Março de 2010, a Ministra da Cultura afirmou que Portugal iria apresentar em Maio à EU um projecto contra a pirataria e em defesa dos direitos de autor.
A apresentação do trabalho sobre "A Música na Era Digital" focou a maneira como as novas tecnologias têm vindo a afectar a indústria da música e, particularmente, o sector discográfico.
ReplyDeleteEfectivamente, os avanços tecnológicos têm permitido uma maior, mais fácil e rápida divulgação das tendências musicais, bem como de novas bandas que vão surgindo, auferindo-lhes múltiplas plataformas onde podem interagir com potenciais fãs.
Do meu ponto de vista, o facto de actualmente as tecnologias habilitarem quem esteja interessado a fazer downloads ilegais de música através da internet não significa o fim das empresas discográficas, nem da indústria musical.
Provavelmente, hoje em dia os músicos só conseguem viver da sua arte devido aos concertos, mas no fundo os artistas ficam a ganhar por se adaptarem à nova era digital; como foi o caso dos RadioHead, que lançaram o seu sétimo álbum, "In Rainbows", em 2007, através do seu site (www.radiohead.com); ou dos 30 Seconds to Mars que integraram as vozes dos seus fãs no seu mais recente álbum, "This is War" (2009), conseguindo-o devido a redes como o MySpace (http://www.myspace.com/thirtysecondstomars) ou o Twitter (http://twitter.com/30Secondstomars).
Finalmente, penso que as novas tecnologias, as redes digitais e as redes sociais mudaram o modo como vivemos a música, que se tornou uma experiência muito mais próxima da “fonte artística”.
P.S: só por curiosidade...
http://www.pbs.org/mediashift/2009/03/five-tips-for-musicians-to-engage-their-fans-digitally068.html
A proliferação da utilização da internet como meio de comunicação e de transmissão de informação cresce de dia para dia, com o desenvolvimento da web 2.0 aumentou ainda mais o leque de possibilidades para os internautas.
ReplyDeleteO tema abordado, da musica, é um dos principais temas quando nos referimos á pirataria na internet. A transmissão de ficheiros está a aumentar de dia para dia, violação de direitos de autor a cada minuto pelo mundo inteiro, quando e como irá isto parar? De facto estamos perante um fenómeno pesadíssimo em relação ao factor indústria e direitos. Existe quem defenda que quem perde dinheiro são as editoras e não os músicos, se sou fã ajudo a banda em ir aos concertos e não comprando o cd.
É necessário ter em conta que é bastante dificil terminar com este fenómeno e deve de ser bem estudado os prós e os contras da obtenção de musica de forma gratuita na internet. Será assim tão mau e errado como se afirma?
Luís Miguel Fevereiro 130308114