Sunday 7 March 2010

Até que ponto o telemóvel mudou a sociedade e qual a sua evolução? - Turma 2

Tinha eu 13 anos quando recebi o meu primeiro telemóvel. Posso dizer que… demasiado tarde relativamente ao que acontece nos dias de hoje. O telemóvel interage cada vez mais no nosso quotidiano e somos de certa forma “dependentes” deste objecto. O facto de estarmos contactáveis 24 horas por dia contribui muito para o uso que fazemos deste e conseguimos sobretudo aceder aos fluxos de informação a qualquer altura, em qualquer lugar.

São várias as funções que o telemóvel nos dispõe. Quando adquiri o meu primeiro telemóvel as únicas funções que ele tinha eram: realizar chamadas e enviar SMS, cujo número de caracteres era muito limitado.

Hoje em dia depositamos a nossa informação pessoal no telemóvel: podemos ter uma agenda registando todas as tarefas que temos a executar ao longo do dia da semana ou mês; contactos com os respectivos dados pessoais; aniversários, reuniões, entre outros. O telemóvel pode também servir como relógio e despertador, como rádio para podermos sintonizar qualquer emissora mas também como gravador de músicas em sistemas diferentes como o MP3. O telemóvel serve também para entretenimento com os jogos, com a câmara fotográfica e a câmara de vídeo. Uma função muito útil no telemóvel é a Internet. Com ela podemos ter acesso à informação em tempo real e podemos também tratar de determinados assuntos on-line.

Porém, com o uso excessivo do telemóvel as pessoas correm o risco de deixarem de se relacionar através do contacto pessoal passando a privilegiar o contacto virtual. Outra desvantagem regista-se a nível da saúde onde as radiações libertadas pelo telemóvel podem causar problemas de saúde. Importante será ainda referir que nos dias de hoje o telemóvel tornou-se um vício para muita gente, nomeadamente para os mais jovens. A maioria destes, não consegue parar de enviar SMS’s durante as aulas ou mesmo enquanto conduzem, pondo assim a sua vida em risco e até a dos demais condutores.

Podermos personalizar o nosso telemóvel, por exemplo o seu toque, a fotografia que pomos no fundo do ecrã, etc. o sociólogo Castells afirma que a “tecnologia é aquilo que nos somos (cultura, idade, etc.)”.

Tal como McLuhan diz que os meios eram uma extensão do nosso corpo, mente e sentidos, o telemóvel é uma extensão da nossa personalidade, rede social e espaço pessoal.

O Telemóvel surge assim como uma extensão da nossa personalidade, voz, audição e espaço pessoal.


Catrin Staiss - 130308017

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