Diana Gonçalves, membro do Centro de Estudos de Comunicação e Cultura da Universidade Católica Portuguesa, esteve presente na conferência "Literature as Mediation" na qual centrou o seu discurso
no tema Imaging Literature.
Tendo como referência um livro de Jonathan Foer, Extremely Loud and Incredibly Close, Diana mostrou a maneira que este autor usou para caracterizar e tratar de uma tragédia como o 11 de Setembro, recorrendo a imagens e outras formas de carácter visual para se exprimir.
A obra de Foer tem como principal narrador um menino de nove anos, Oskar, que perdeu o seu pai no 11 de Setembro. Mas o que pode parecer a história comum a qualquer romance não se aplica neste caso. Foer foi muito para além disso.
O autor quis exprimir a tragédia, a catástrofe, e considerou que a melhor maneira para o fazer seria o recurso a fotografias que conseguissem demonstrar a fragmentaridade da catástrofe. Foer recorre ainda ao uso de páginas em branco como forma de mostrar a sua incapacidade para se exprimir, assim como a vários outros elementos de carácter visual de maneira a melhor traduzir o evento.
Extremely Loud and Incredibly Close não é o típico romance que conta uma história. É muito mais do que isso. É o recurso a elementos visuais, a elementos de multimedia, para transmitir aos leitores sentimentos, emoções, e para que a história demonstrada no livro tenha um maior impacto do que se fosse apenas narrada.
no tema Imaging Literature.Tendo como referência um livro de Jonathan Foer, Extremely Loud and Incredibly Close, Diana mostrou a maneira que este autor usou para caracterizar e tratar de uma tragédia como o 11 de Setembro, recorrendo a imagens e outras formas de carácter visual para se exprimir.
A obra de Foer tem como principal narrador um menino de nove anos, Oskar, que perdeu o seu pai no 11 de Setembro. Mas o que pode parecer a história comum a qualquer romance não se aplica neste caso. Foer foi muito para além disso.
O autor quis exprimir a tragédia, a catástrofe, e considerou que a melhor maneira para o fazer seria o recurso a fotografias que conseguissem demonstrar a fragmentaridade da catástrofe. Foer recorre ainda ao uso de páginas em branco como forma de mostrar a sua incapacidade para se exprimir, assim como a vários outros elementos de carácter visual de maneira a melhor traduzir o evento.
Extremely Loud and Incredibly Close não é o típico romance que conta uma história. É muito mais do que isso. É o recurso a elementos visuais, a elementos de multimedia, para transmitir aos leitores sentimentos, emoções, e para que a história demonstrada no livro tenha um maior impacto do que se fosse apenas narrada.
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