Sunday 18 April 2010

Aula 15 - Turma 2

O texto “The 2008 Obama Presidential Primary Campaign” revela o impacto que os novos media tiveram na campanha de Barack Obama. Considerada a “the first network campaign”, a utilização da internet tinha como fins específicos o de informar e promover interacção política, contra-argumentar os rumores que circulavam sobre o Presidente, alimentar os restantes media e debates. Era ainda um método fácil e controlado para as doações individuais que suportavam a campanha.

Isto provocou alterações no próprio panorama político, revelando-se um elevado activismo internauta dos apoiantes de Obama: jovens eleitores mais activos; comunidade afro-americana mais activa; maior participação feminina; sedução das elites bem sucedida.

Barack Obama utilizou na sua campanha diversos sites. Barackobama.com, com um layout dinâmico e actual, revela os destaques nacionais e as primeiras páginas dos jornais. Através do Twitter Obama informa sobre as questões que, em cada momento, lhe parecem ser mais importantes para resolver a crise económico-social nos EUA. Com o Facebook faz um tipo de comunicação semelhante à observada no Twitter.

A campanha na Internet de Obama mudou o mundo da política e permitiu um maior envolvimento de todos aqueles que apoiam o Presidente.

As redes sociais, assim como os telemóveis têm tido um grande impacto na comunicação interpessoal (comunicação directa entre duas pessoas). O conceito de rede social generalizou-se muito recentemente, e antes da internet as nossas redes sociais eram muito mais restritas.

As redes mais abertas permitem acesso a mais informação enquanto que as redes pequenas e mais fechadas são menos úteis. Assim como é importante fazer parte de várias redes, é também muito importante que se criem algumas relações mais fortes dentro dessas redes.

As redes sociais fazem hoje parte da vida de todas as pessoas, permitindo-lhes trocar ideias e conhecimentos, alargar e fomentar relações, permitindo-nos sentir aceites.

1 comment:

  1. Ao longo da apresentação dos meus colegas sobre a relação mediática que se estabeleceu entre o candidato Barack Obama e os novos média, durante a sua campanha política, ficou bastante claro que o recurso a estas redes sociais pode também ser usado como uma forma de estratégia política. Esta constatação rompeu com a minha ideia inicial de que as redes sociais estavam apenas ligadas ao Facebook, Hi5, Twitter para uso doméstico ou empresarial. A simplicidade com que olhamos para estes novos média, como um conjunto de laços ou ligações entre indivíduos esconde uma complexidade de ferramentas que estas redes podem proporcionar.

    Apesar destes média serem considerados “redes abertas” e possuírem laços entre as pessoas muito fracos, são estas redes que permitem o acesso a mais informação e fornecem mais inovação. Uma aposta ganha foi a forma como o actual presidente dos EUA encaminhou a sua campanha eleitoral. Barack Obama conseguiu chegar a milhares de jovens que nunca tinham dado a devida atenção à vida política do país, através do recurso à tecnologia mais utilizada pelos jovens.

    A ideia de colocar um conjunto de pessoas ligadas em rede que comunicam entre si e com uma organização/coordenação, acabou por se mostrar uma mais valia. A utilização desta prática eleitoral veio assim juntar o candidato aos seus apoiantes e a possíveis apoiantes. Outra visão paralela que ficou patente com esta apresentação foi o facto de a Igreja ter utilizado a mesma ferramenta para chegar mais facilmente aos seus fiéis, e claro, aproximar os mais novos da religião católica. Como já vimos, a melhor forma de isto acontecer é através dos meios tecnológicos que hoje o mundo tem à disposição.

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