Thursday 1 April 2010

Gustavo Cardoso: Da interactividade da rádio gestão temporal do jornal: a rede mediática”

Em “Da interactividade da rádio gestão temporal do jornal: a rede mediática”, Gustavo Cardoso reflecte sobre a internet enquanto meio de comunicação complementar da imprensa e da rádio, através de uma análise crítica das diferentes estratégias aproveitadas pelos meios de comunicação portugueses.

Segundo Umberto Eco, os modelos noticiosos da televisão e dos jornais interagem entre si e, com o passar dos anos, o panorama da relação entre ambos continua bastante próximo e dependente. Por exemplo, na televisão generalista portuguesa, 20% a 30 % das notícias estão na primeira página dos jornais desse dia, bem como na manhã seguinte os jornais incorporam notícias dos telejornais. O “Diário de Notícias” e o “Público” são considerados os jornais de referência dos principais canais, à excepção da TVI que elege o “Correio da Manhã” para fonte de informação.

A internet é, para Eco, uma estratégia possível aos jornais e à rádio para que estes se reposicionem face à televisão, líder no campo de informação. Se através dos jornais impressos, temos acesso a notícias nacionais e locais, na internet podemos ver notícias de âmbito internacional e europeu. A interactividade é outra das funções online nos oferecidas pelas novas tecnologias – num jornal online, o utilizador pode comentar, responder, enviar notícias.

Em relação à rádio, destaca-se a interactividade online como chave para aprofundar a intimidade entre a rádio e o ouvinte (chats, fóruns, emails), e sobressai-se o fim da dependência do sistema de satélite para aumento do público radiofónico. Uma rádio local pode ser internacional devido à internet. Assim, temos, por um lado uma rádio de informação (como a Renascença e a TSF) que aprofunda online notícias actuais, e uma rádio de entretenimento que aposta em estratégias cujo objectivo é a fidelização de ouvintes. O principal objectivo da rádio é, então, explorar a função de proximidade-intimidade com o público.
Vemos então a importância da internet como meio complementar (e não substituto) quer para aumento de audiências, quer para o reforço da proximidade entre os media e o seu público, essencial na fidelização.
Joana Jesus
N. 130307004
T1

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